| O presente trabalho procura mostrar a turbulência que o paradigma mais importante das finanças modernas passa atualmente: a hipótese de mercados eficientes (HME). Tal teoria afirma que os mercados são eficientes na medida em que as séries dos retornos (ações e outros ativos de risco) possuem uma variação aleatória ou “random walk” de forma que qualquer tentativa de previsão dos comportamentos dos ativos fracassaria impossibilitando qualquer investidor ganhar do mercado. Muitos trabalhos têm sido feitos para atestar tal hipótese e muitos têm conseguido, porém, após a década de 80 começaram a surgir muitos trabalhos negando tal hipótese e esse fenômeno ocorreu por conta da evolução tecnológica e computacional. Dessa forma surgem duas correntes para lidar com a crise. A primeira tenta salvar o paradigma atual. Essa corrente é baseada nos modelos ARMA (Autoregressive Movable Average) e ARCH (Autoregressive Conditional Heteroscedasticity). A segunda tenta por fim no paradigma e propor um novo. Este trabalho mostra a turbulência e as duas correntes propostas. A conclusão é de que pode haver espaço para as duas correntes sem eliminar o fato de que a segunda poderá no futuro prevalecer dada a evolução tecnológica. Sendo a ciência e a humanidade beneficiárias de tal crise. |
