| A literatura de Recursos Humanos sugere a seus profissionais que, ao buscar aprovação para investimentos em projetos e programas de RH, enfatizem a contribuição que eles podem dar aos objetivos de negócios de suas organizações. As empresas esperam receber as justificativas de investimentos em linguagem clara que demonstre seus benefícios a tais objetivos, em termos de resultados financeiros e econômicos.
A Análise da Utilidade responde a estes objetivos. Ela consiste em uma família de teorias e medidas que descrevem, predizem e/ou explicam a atratividade das alternativas de políticas de RH – seleção, treinamento, avaliação de desempenho, remuneração, etc. Ela é uma análise de custo/benefício e insiste em que ambos sejam considerados antes da tomada de decisões.
Neste trabalho aplicamos a Análise da Utilidade seguindo a metodologia de Sturman et al. (2003), para avaliar o valor econômico de políticas de remuneração de uma empresa financeira no Brasil. Demonstramos seu valor na justificação de políticas de remuneração baseada no valor incremental dos recursos humanos que elas ajudam a reter, contrabalançado por seus riscos.
A linguagem comum propiciada pela Análise da Utilidade, baseada nos impactos em resultados financeiros e econômicos, deve facilitar a comunicação dos benefícios, a implantação e a monitoração dos programas de RH. |
