| Este artigo analisa o processo de internacionalização de uma empresa brasileira do setor petroquímico – a Petroflex S.A., comparando-o com as principais teorias sobre internacionalização. A começar pelas teorias clássicas, a economia se divide em dois ramos: o primeiro, vai desde os autores chamados neoclássicos até os mais modernos, como Buchanan e North, centrando suas análises da internacionalização tendo como determinantes os custos. A segunda vertente, a teoria marxista, é representada por Luxemburgo e sua Teoria do Imperialismo. A contribuição brasileira é citada na obra de Celso Furtado. Sobre as teorias mais modernas, podemos dividi-las ainda em dois grupos. O primeiro, com um enfoque mais econômico, é exposto nas análises sobre o poder de mercado de Hymer; a teoria do ciclo do produto, de Vernon; a teoria da internalização, de Buckley e Casson e o paradigma eclético, de Dunning. O segundo, mais relacionado à Teoria da Organizacional da Administração, está representado pelas teorias da escola de Uppsala e as da Escola Nórdica. Veremos que essas teorias ajudam a entender parte do processo de intrenacionalização da empresa brasileira enfocada neste artigo. Entretanto, uma melhor análise pode ser feita considerando-se também as características do produto, a realidade brasileira e a dinâmica mundial. |
