| A globalização da economia e dos negócios consolida um novo paradigma de competição entre as empresas, baseado na inovação rápida que se dá pela transformação dos conhecimentos em tecnologias aplicadas ao processo de produção e de operação das empresas. Estas buscam por vantagens competitivas para terem maiores chances de vencer a concorrência acirrada existentes nos mercados globais. Nesse contexto, a sobrevivência de cada empresa passa pela capacidade de competir fazendo mais pelos clientes com menos recursos e em maior velocidade que seus competidores. Este artigo vai discutir o problema das empresas nesse ambiente de competição global. São dois os enfoques que retratam formas de articulação e organização de grupos de empresas denominados agrupamento de empresas, conhecidos como arranjos produtivos locais - APLs, ou, como mais freqüentemente é encontrado na literatura, clusters, e o das redes de negócios, contratuais ou informais. A preocupação principal é entender o que diferencia um simples agrupamento de empresas de um cluster, e também a diferença entre uma estruturada cadeia de suprimentos e uma competitiva rede de negócios. Sua contribuição ao conhecimento acadêmico pretende estar na discussão sobre como se analisam alguns fatores de competitividade para clusters e para redes de negócios. Dá-se ênfase ao estudo do surgimento de entidades supra-empresariais que vão atuar no interesse coletivo destas empresas tendo por objetivo dar a elas maior poder de competitividade ao conjunto das empresas integrantes da rede Os autores acreditam que o fator de competitividade que permite o entendimento claro de ambos os formatos é a atratividade dos clientes integrantes dos mercados disputados. |
