| Este estudo exploratório e qualitativo procura mostrar os reflexos que a inserção das pessoas portadoras de deficiência (PPDs) pode causar no clima organizacional, investigando as reações das empresas ao convívio com os deficientes. A partir do estudo de caso com gerentes de RH de uma amostra de empresas do Sul de Minas Gerais, foi analisado o cumprimento das cotas determinadas por lei e o relacionamento do gerente e da equipe com os portadores de deficiências. Percebeu-se que os gerentes de RH das empresas entrevistadas contratam portadores de deficiência e avaliam seu perfil da mesma maneira como avaliam o dos não-portadores. Merece ser considerado o espaço (e a falta dele) que há no mercado para capacitação, qualificação e desenvolvimento de PPDs. Uma atenção maior dos gestores ao problema, e maior abertura para a contratação destas pessoas, poderia resolver o problema das empresas não conseguirem cumprir a cota exigida por lei. Há uma grande oportunidade para capacitação de PPDs, e sugere-se contato com associações e representantes dos deficientes no sentido de propor ações para capacitação. Esta é uma contribuição concreta dessa pesquisa para amenizar um problema vivido por todas as empresas. |
