| O Terceiro Setor emerge como uma promessa de renovação do espaço público, de resgate da solidariedade e da humanização do capitalismo, lançando organizações num contexto que lhes desafiam a pensar na legitimidade de suas ações a partir da capacidade de estabelecer sustentabilidade e de articularem-se por meio de redes organizacionais. Este artigo apresenta o estudo de caso da ONG Grupo Luta pela Vida (GLPV), localizada em Uberlândia-MG. O objetivo deste trabalho foi investigar a viabilidade de redes organizacionais como perspectiva de sustentabilidade para uma Organização Não-Governamental. As categorias de análise que conduziram o estudo empírico foram orientadas pelas dimensões: sustentabilidade econômica, sustentabilidade social e sustentabilidade cultural, e ainda, as formas, a natureza das relações entre os parceiros e os tipos de articulações nas redes organizacionais. A abordagem predominante é qualitativa, privilegiando-se múltiplas fontes para a coleta de dados e recorrendo-se à triangulação para a análise e interpretação dos dados, buscando por intermédio do confronto, as similaridades/divergências. Os resultados apontam para a qualidade das redes organizacionais desenvolvidas pela ONG, o grau de autonomia que ela possui para desempenhar suas atividades e o constante desafio em manter os vínculos estabelecidos para que se consiga alcançar os objetivos propostos. |
