O estudo apresenta o comportamento das exportações de vinho e seus derivados de 2000-2006. através da análise descritiva de dados secundários do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC/SECEX). Portando, a metodologia caracteriza-se como exploratória e descritiva. Os dados indicam que através do programa de incentivo às exportações e o esforço conjunto das vinícolas brasileiras ocorreu significativo aumento das exportações nos últimos três anos, com expansão de vinhos finos de varietais européias. A pauta de países compradores também ampliou-se de 16 para 41, indicando que novos consumidores externos estão adquirindo e conhecendo o vinho brasileiro. O principal país comprador é o Paraguai, devido a proximidade geográfica e não ser produtor de vinhos. A análise do Modelo de Diamante de Porter indica que a estratégia de consórcio das vinícolas brasileiras, o incremento da demanda por vinhos do Novo Mundo e o papel catalisador do governo no processo foram fatores favoráveis às exportações. O padrão adotado pelas vinícolas brasileiras é semelhante ao de países novos produtores, com indicação do varietal da uva e adicionalmente está em consolidação o selo de origem Vale dos Vinhedos. |