| Diante das demandas ambientais e sociais surgidas a partir da segunda metade do século XX, sociedade, governo e organizações privadas têm sido impactados e desafiados a alterar o modo de transformar, produzir, consumir e atender necessidades. Quando a discussão envolve problemas de cunho coletivo, há uma tendência de transferi-los para a esfera de responsabilidade pública. O que se nota, entretanto, é que existem novos movimentos de conscientização tanto das organizações quanto dos indivíduos em seu papel de consumidores, com vistas a alterar o quadro crítico atual.
O presente ensaio visa propor uma reflexão sobre a tendência de conscientização social no âmbito do consumo. Para isso foram revistos os principais conceitos de aprendizagem e mudança de atitude do consumidor, da existência do movimento francês la décroissance, bem como de movimentos similares no Brasil, e os principais desafios organizacionais nesse cenário.
A partir dos levantamentos conceituais realizados e da utilização parcial de pesquisas feitas pelo Instituto Akatu, em nível nacional, pode-se concluir que, mesmo com o novo posicionamento assumido pelas organizações, percebe-se que, se os indivíduos não alterarem a sua forma de pensar e agir, pouco será obtido nesse processo de tentar frear a degradação ambiental e a exploração predatória das espécies.
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