| O objetivo deste trabalho é procurar analisar a confiança enquanto conceito polissêmico – típico das discussões situadas na pós-modernidade (BARBOSA, 2003) -, em que diferentes acepções e níveis de análise - individual, organizacional e social – são propostos e se complementam, sendo facilitados quando é construído o capital social. Os conceitos de capital social e confiança vêm sendo construídos sobre a sua práxis e torna-se importante qualquer estudo que venha contribuir para um melhor embasamento teórico que busque uma ruptura com o senso comum e com a prática empírica, tendo em vista que palavras que se tornam modismos tendem a ser transformadas em panacéia para qualquer problema organizacional (WOOD JÚNIOR, 1999) Neste ensaio buscar-se-á teorizar sobre as categorias capital social e confiança apenas no sentido de contribuir para o acervo de conhecimento sobre o assunto, não havendo em nenhuma instância a pretensão de construir uma nova teoria. Metodologicamente trata-se tão somente de um estudo bibliográfico ainda insipiente, pois a construção da confiança é um processo incerto nas interações entre os indivíduos, sendo negociada a todo o momento, a partir da historicidade da relação, apresentando-se como algo temporário e dependente de fatores situacionais (BARNES, 1986). |
