| Entre os atributos indutores do endividamento presentes nas teorias de estrutura de capital estão as oportunidades de crescimento das empresas. Este trabalho procurou verificar se existiam diferenças entre os níveis de endividamento das companhias listadas em função do estágio de crescimento em que elas se encontravam no período de 2000 a 2004. Foi realizada uma pesquisa descritiva contemplando revisão bibliográfica sobre estrutura de capital enfatizando a Teoria da Agência. Realizou-se também uma pesquisa empírica subdividida em análise descritiva e análise inferencial (testes não-paramétricos). A população compreendeu companhias listadas na BM&FBOVESPA e a amostra apresentou 81 entidades, as quais foram separadas segundo o estágio de crescimento em quatro grupos obtidos com base em resultado de análise por agrupamentos. A variação do ativo total foi a proxy utilizada para medir o crescimento. O valor contábil e o valor de mercado foram empregados como proxies para o nível de endividamento. Constataram-se na análise descritiva variações no nível de endividamento contábil e de mercado entre os grupos, porém, de uma maneira geral, a análise inferencial não apresentou diferenças significativas entre o endividamento das companhias de alto e de baixo crescimento. Assim, os resultados não corroboraram os resultados previstos pelo referencial teórico apresentado neste estudo. |
