RESUMO
Código: 158
Área Temática: Economia das organizações

 

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A Economia da Praia Sob A Ótica dos Freqüentadores: O Caso de Sergipe
 
O objetivo neste artigo é discutir a economia da praia sob a ótica dos freqüentadores. Parte-se do pressuposto de que mais do que oferecer um espaço para o lazer, a praia possui uma economia que merece atenção. Para isso, realizamos um estudo quantitativo (survey) junto a 355 freqüentadores de 11 praias de cinco cidades de um estado do nordeste brasileiro. Os resultados revelam um perfil de freqüentador do gênero feminino, jovem, com baixos níveis de escolaridade e renda, o que implica opções de consumo baratas, sendo a praia, por conta disso, o principal meio de lazer. As condições atuais das praias são mal avaliadas, o que inclui a oferta e produtos e serviços, embora haja expectativas de melhoria, o que em parte explica a continuidade de freqüência, dadas as restritas alternativas para consumidores de baixa renda. As conclusões apontam que os problemas de infra-estrutura podem explicar, ao menos em parte, porque as praias observadas são atrativas apenas aos nativos de baixa renda. É provável que, neste caso, investir em ações de marketing ressaltando as belezas naturais das praias, por exemplo, pode ser contraproducente, já que, ao se buscar serviços e produtos que complementem tais atrativos e não encontrá-los, os turistas podem se afastar definitivamente.

 

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