| Na estratégia empresarial, a prática da diversificação ganhou força a partir dos anos 60, quando inúmeras empresas se viram aparentemente com poucas oportunidades de crescimento em seu negócio principal. Assim, passaram a vislumbrar a chance de investir em outros negócios como uma forma de manter o ritmo de crescimento, além de poderem, aparentemente, diluir o grau de risco, pelo fato de estarem presentes em setores diversos. Porém, a partir dos anos 80, ganhou força o tema do fortalecimento das atividades principais, cunhando-se a famosa expressão core business. A partir de então, ocorreram inúmeras vendas de ativos por parte de empresas que haviam empreendido processos de diversificação. O presente artigo pretende apresentar uma contribuição ao estudo da estratégia de diversificação empresarial, mediante a classificação de alguns processos de diversificação obtidos na literatura. Tais processos foram classificados, e, em alguns casos, sofreram uma breve análise – em função das limitações de espaço do artigo.
A pesquisa documental foi vital na elaboração do artigo, dada a dinâmica das realidades empresariais, e trouxe variedade e atualidade. Alguns dados se tornaram mais robustos, em função da possibilidade de haver o cruzamento de fontes diversas, podendo-se corroborar ou complementar alguns processos.
A diversificação apresenta interesse estratégico: trata da sobrevivência das organizações, e de sua habilidade em construir e gerir competências centrais em diversas áreas. O estudo propiciou situações de criatividade – mostrando que inúmeras companhias estão atentas à questão. Outros estudos poderiam focar processos de diversificação em setores específicos. |
