| Na indústria têxtil e de confecção, em função dos apelos em nível global para a incorporação de sustentabilidade aos negócios, verifica-se o aumento do potencial de mercado para produtos/serviços sustentáveis. Porém, as organizações brasileiras ainda não estão preparadas para a demanda crescente, gerando um fator limitante para a expansão deste mercado. Com o objetivo de fortalecer ações que façam do emprego de matérias-primas sustentáveis um negócio economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto, a marca Osklen, fundou o Instituto-e, estruturado em forma de rede. Este artigo objetiva analisar o caráter inovador do Instituto-e, com base nas teorias das organizações em rede. Para tal, aborda os seguintes aspectos: revolução tecnológica (CASTELLS, 1999); características pós-industriais (DE MASI, 2003); morfologia e cooperação (BRITTO, 2002); domínio do conhecimento (FLEURY e FLEURY, 2005); cooperação e competição (VILLELA, 2007); aprendizado organizacional (FONTES, 2005) e processo de inovação (CASSIOLATO e LASTRES, 2002). Os resultados permitem concluir que a rede, embora alinhada com os referenciais abordados e com grande potencial de expansão, ainda encontra-se em fase germinal. Com somente dois anos de existência, percebe-se no Instituto-e relações ainda pautadas na figura do presidente do instituto e proprietário da Osklen. |
