| Algumas razões são apontadas na literatura como prioritárias para a evidenciação voluntária do Capital Intelectual. E dentre elas: prejuízos aos acionistas minoritários por falta de acesso a esses tipos de ativo; o acesso a informações “privilegiadas” poderia desencadear um “comércio” dessas informações “privilegiadas” entre gestores e os stakeholders. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar como as empresas brasileiras pertencentes ao Novo Mercado da BM & F BOVESPA estão divulgando de forma voluntária os elementos de capital intelectual. O estudo adota dados de natureza secundária, realizado através da técnica de análise de conteúdo, utiliza a classificação dos elementos de capital intelectual de Sveiby (1997) e o sistema de codificação numérica preconizado por Guthrie et al (1999). Como resultados constatou-se: (i) 93% das empresas evidenciaram algum elemento de capital intelectual no ano de 2006. Já nos anos de 2007 e 2008 esse percentual foi de 86%; (ii) na análise dos itens mais representativos, identificou-se que os elementos; processos gerenciais destacaram-se em 2006 (87%), em 2007 (53%) e 2008 (77%); (iii) quanto à categoria mais representativa, destacou-se: capital interno com 41% em 2006, 50,5% em 2007 e 46,6% em 2008; e (iv) a forma de evidenciação que prevaleceu foi à narrativa. |
