RESUMO
Código: 444
Área Temática: Administração geral

 

Abrir
Arquivo

 
Comunidades de Prática e Seus Condicionantes Organizacionais: Um Estudo de Caso
 
A literatura especializada em aprendizagem organizacional tem apresentado a comunidade de prática – CoP - como um instrumento apropriado para um aprendizado compartilhado nas organizações (EASTERBY-SMITH; SNELL; GHERARDI, 1998). Assim, este artigo tem como objetivo central compreender como se apresentam os condicionantes organizacionais que agem no surgimento das comunidades de prática nos contextos institucionais. O quadro teórico tem como base a situated learnig (aprendizagem situada), a cultura organizacional os elementos sociolaborais inibidores das CoP (SOUZA-SILVA, 2009). O estudo possui um caráter qualitativo onde foram aplicadas entrevistas semi-estruturadas com professores-coordenadores de curso de uma faculdade privada. Os dados foram tratados com análise de discurso que busca a exploração do sentido das palavras. Como resultado, percebeu-se que a atuação de alguns elementos culturais (sociais e laborais) inibem o surgimento das comunidades de prática. Dentre os elementos sociais, destacam-se os relacionamentos pessoais fracos e a falta de reconhecimento do trabalho realizado por parte dos dirigentes da empresa. Já os inibidores laborais encontrados foram a grande carência de autonomia na ação, infra-estrutura desfavorável para a interação das pessoas em todos os níveis, excesso de burocracia, carga de trabalho dos entrevistados bastante excessiva e, por fim, as condições de trabalho (recursos e remuneração) desfavoráveis.

 

Apoio:   Realização:   Patrocínio:
       
Parceiros: