Este trabalho faz uma avaliação do desempenho dos clubes de investimento em ações no Brasil, a partir de uma amostra composta por 113 clubes. Especificamente, com apoio da literatura de avaliação de desempenho de fundos de investimento, foi testada a hipótese de que clubes com elevado patrimônio obtêm desempenho superior aqueles com patrimônio reduzido, além de se investigar a existência de um nível patrimonial ótimo para a gestão de clubes. A avaliação foi realizada através de regressões pelo método dos mínimos quadrados ordinários, utilizando os índices de Sharpe, Treynor e Modigliani trimestrais, de 25 carteiras construídas com base em seus patrimônios médios. Os resultados sugerem que os clubes não obtiveram desempenho satisfatório, entre 2004 e 2008, quando comparados ao índice Bovespa. Como os clubes possuem gestores não-profissionais, o resultado anda em linha com a hipótese de que gestões profissionais agregam valor, alcançando melhores relações risco-retorno. Ainda mais, com base nos resultados, foi possível corroborar a existência de um nível de patrimônio ótimo para os clubes, situado entre R$1,79 milhões a R$4,98 milhões. |