RESUMO
Código: 679
Área Temática: Administração geral

 

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A Administração É Uma Ciência? Reflexões Epistemológicas Acerca de Sua Cientificidade
 
Realizou-se este estudo epistemológico com o objetivo de debater a cientificidade da administração. Discutem-se os critérios epistemológicos dos filósofos Karl Popper, Thomas Kuhn e Imre Lakatos e suas implicações para a classificação da administração como ciência. Conclui-se que a administração, enquanto teoria do conhecimento, pode ser considerada uma ciência diante da possibilidade de falsear os estudos conforme o falseacionismo sofisticado de Popper; de atender aos pressupostos da ciência paradigmática de Kuhn, apesar de não existir consenso sobre em que etapa se encontra; e de se adequar aos moldes dos programas de pesquisa apresentados por Lakatos. Sabe-se que a administração ainda possui um longo caminho a percorrer em busca da ampliação de seu rigor metodológico e de seu amadurecimento, mas desconsiderá-la como ciência, além de não auxiliar nesse amadurecimento, acaba por desprestigiar um amplo grupo de atores sociais – as organizações – que não são objeto principal de estudo de outras ciências. Dessa forma, mesmo a administração se utilizando de conhecimentos desenvolvidos em outras ciências, possui suas características, pesquisadas apenas em contexto de gestão. Avaliando sob essa ótica, é visível compreender que, se de um lado, existe um ambiente dotado de pessoas que necessitam de produtos e serviços e de outro, entidades que atendam a esses anseios, também existe uma área em particular que se preocupa em estudar essa relação, que se entende ser o seu objeto: o estudo da organização e suas relações com o mercado e pessoas.

 

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