| A cadeia produtiva de esquadrias de alumínio passou por importantes alterações na década de 1990. A abertura do mercado brasileiro e a entrada de novos equipamentos de pequeno porte no setor de extrusão de alumínio, destacando-se as linhas italianas (prensas extrusoras e unidades de usinagem) a preços competitivos influenciaram a entrada de novos participantes na indústria de extrusão no Brasil. Essa mudança na estrutura da indústria ocasionou também modificações nas relações entre os participantes desta cadeia de produção. O presente trabalho teve como objetivo identificar estas mudanças ocorridas no relacionamento entre serralheiros/distribuidores com extrusores, e como isso afetou o aspecto inovacional desta cadeia. Uma pesquisa estrutural fechada foi realizada junto a 49 empresas do setor no Brasil, utilizando ainda indicadores para identificação da intensidade de relacionamento nos períodos anteriores e posteriores a 2005, e indicadores na transferência de inovações entre os atores. O estudo concluiu que a partir de 2005 há maior intensidade no relacionamento entre serralheiros/distribuidores com grandes extrusores, embora haja um aumento significativo na intensidade do relacionamento destes serralheiros/distribuidores com os pequenos e médios extrusores. Outra observação extraída do estudo revela que o grande extrusor de alumínio transfere mais inovação para serralheiros/distribuidores a que os pequenos e médios extrusores. |
