As profundas mudanças ocorridas nas últimas décadas na economia, telecomunicações e informática vêm sendo compreendidas por diversos estudiosos consagrados como um período de transição da Sociedade Industrial para a Sociedade do Conhecimento, onde o recurso econômico fundamental torna-se o próprio conhecimento humano.
Nessa perspectiva, a noção de capital intelectual tem se inserido de modo cada vez mais frequente no setor empresarial. Os gestores passaram a perceber que o conhecimento, devidamente gerenciado, agrega valores reais à organização, tornando-se um poderoso diferencial competitivo.
Considerando, portanto, a relevância deste ativo emergente, o presente artigo pretende, através de revisão da literatura, discutir as implicações desta mudança de paradigma na gestão empresarial, sublinhando a problemática relacionada aos instrumentos contábeis de mensuração deste ativo intangível.
O objetivo do presente artigo é contribuir com as discussões e reflexões a respeito da atuação da contabilidade na avaliação do conhecimento enquanto fator que agrega valores reais à organização.
No decorrer de nosso estudo, verificamos que a contabilidade encontra-se em fase de revisão de seus instrumentos de avaliação do valor real de uma empresa, considerando-se os impactos advindos do capital intelectual no desempenho das organizações; tendo, no entanto, realizado alguns avanços nesse sentido.
|