| O presente artigo tem como objetivo verificar quais são os fatores condicionantes para que uma subsidiária estrangeira desenvolva estratégias de responsabilidade social corporativa (RSC) que possam ser transferidas para outras subsidiárias e mesmo para a matriz. O artigo parte do pressuposto que o papel de centro de excelência da subsidiária exerce pressão para estratégias mais articuladas de RSC no local de atuação. Conseqüentemente, quando desenvolvidas estratégias de RSC, elas são transferidas mundialmente para outras subsidiárias em razão do mandato e importância estratégica exercida pela subsidiária. Para testar o modelo, o artigo tem como base um survey realizado com 172 subsidiárias de empresas multinacionais estrangeiras no Brasil. O teste estatístico realizado neste artigo é a técnica de Modelagem de Equações Estruturais. O artigo confirma o pressuposto que a importância estratégica da subsidiária e o mandato da subsidiária em determinadas funções organizacionais (P&D, marketing e produção) exerce pressão para estratégias mais articuladas de RSC no local de atuação e essas estratégias então são transferidas para outras subsidiárias. As implicações desse resultado é a ampliação do debate acerca do papel estratégico da RSC nas subsidiárias estrangeiras, em especial em relação às subsidiárias em mercados emergentes, nesse caso especifico no mercado brasileiro. |
