| O presente artigo propõe apresentar uma discussão acerca da substituição da demonstração das origens e aplicações de recursos (DOAR) pela demonstração de fluxo de caixa (DFC), determinada pela Lei nº 11.638/2007. Dessa forma, o objetivo geral da pesquisa consistiu em evidenciar a real capacidade informativa da DFC, bem como estabelecer um estudo comparativo entre esta e a DOAR. Por meio de uma vasta pesquisa bibliográfica, constatou-se que de fato a DFC fornece informações importantes sobre a administração financeira de curto prazo e, em detrimento à DOAR, possui uma linguagem de fácil compreensão pois trata basicamente dos movimentos de entrada e saída de caixa, agrupando-os em atividades operacionais, de investimentos e financiamentos. Entre as principais vantagens da DFC, destacam-se a evidenciação da necessidade de capital de giro (NCG) e na possibilidade de planejamento do fluxo de caixa no curto prazo, em relação à DOAR, indica-se a possibilidade do conhecimento das principais políticas de financiamentos e investimentos adotadas e a sua utilização no planejamento para o longo prazo. Por fim, conclui-se que para fins gerenciais o mais adequado é a utilização de ambas as demonstrações para a tomada de decisões de forma mais eficiente. |
