Nas últimas décadas, os consumidores têm sido expostos a avanços tecnológicos significativos. Acompanhar esses avanços e incorporar em seu dia-a-dia tais tecnologias exige dos consumidores esforços de aprendizagem e de aceitação. Por outro lado, cabe às organizações oferecer produtos que possam ser adotados com facilidade. Para tanto, estudar a prontidão para o uso de tecnologia é essencial as estratégias organizacionais. Este artigo verifica a influência do perfil individual no nível de prontidão para uso de tecnológica, utilizando a Technology Readiness Index (TRI), instrumento de medida desenvolvido por Parasuraman (2000) e Parasuraman e Colby (2001) que mede otimismo, inovatividade, desconforto e insegurança. Através de pesquisa quantitativa com 239 estudantes de dois diferentes centros de ensino de uma mesma universidade observou-se as dimensões da TRI. Estudantes de cursos de tecnologia são mais otimistas, inovativos e menos inseguros do que estudantes de cursos de ciências sociais e humanas. Já quanto à relação de gênero e as dimensões da TRI, observou-se que homens apresentaram médias significativamente maiores em otimismo e inovatividade. Já as mulheres, quanto a esses aspectos apresentam uma maior insegurança. Observou-se, entretanto, que o nível geral de prontidão tecnológica não é influenciado pelo aspecto de cursos e gênero. |