Nos últimos anos, as políticas públicas de bem-estar social vêm sendo questionadas, pois não conseguem dar respostas satisfatórias às novas expressões da questão social no âmbito da economia globalizada. Ao analisar o nível de publicações sobre políticas de bem-estar no país, percebe-se que o tema ainda é incipiente comparado com o exterior. Percebeu-se que o nível de publicações internacionais, através de uma pesquisa bibliométrica na base Web of Science, o tema vem sendo considerado um hot topic. Este artigo se propõe a traduzir e validar, para o contexto nacional, o modelo proposto por Ahmed e Jackson (1979 apud BEARDEN, NETEMEYER e MOBLEY, 1999) que busca avaliar percepções em relação às políticas públicas de bem-estar. Para isso, foi realizada uma pesquisa quantitativa do tipo survey com 101 universitários. Para validação realizou-se o cálculo do alfa de Cronbach, seguido de uma análise fatorial exploratória com o objetivo purificar o modelo. Após, utilizou-se o coeficiente de correlação de Pearson para tentar estabelecer relações entre as dimensões do constructo e realizou-se a modelagem de equações estruturais para analisar a força das correlações existentes no modelo. Os resultados da validação mostraram-se satisfatórios. |