O motor de combustão interna ou ciclo Otto, após vencer tecnologias baseadas em eletricidade e vapor, tem dominado o mercado por mais de 100 anos. Atualmente, pressionado pela necessidade de melhorar seu desempenho com relação ao consumo de combustíveis e emissão de poluentes, o motor de combustão interna se prepara para enfrentar uma nova batalha tecnológica. Diante desse cenário, foi planejada uma ampla pesquisa que pretende investigar de que maneira e em qual horizonte de tempo o motor a combustão interna irá evoluir para competir com outras tecnologias de motores tendo como foco o mercado brasileiro, embora não se possam ignorar os acontecimentos em outros mercados importantes como Europa e Estados Unidos (EUA). Esse artigo reporta a primeira fase dessa pesquisa, onde se empregou o método Delphi, com as impressões iniciais colhidas em uma primeira rodada de questionamento junto a pesquisadores, especialistas e profissionais do setor. Os resultados preliminares apontam para o fim do domínio dos motores ciclo Otto em 2050. Até lá, uma série de novas tecnologias empregadas nesse motor o deixaram mais competitivo em relação ao consumo e emissão de poluentes. |