O estudo objetiva analisar se há variabilidade nas medidas de desempenho obtidas por meio da Demonstração de Fluxos de Caixa de empresas listadas na BM&FBovespa em 2010 e 2011.
A pesquisa se caracteriza como descritiva sendo realizada por meio de estudo documental, com abordagem quantitativa. A população compreende as empresas que negociam ações na BM&FBovespa e estão listadas nos quatro níveis diferenciados de governança corporativa, sendo o Bovespa Mais, Novo Mercado, Nível 1 de Governança Corporativa e Nível 2 de Governança Corporativa.
A análise do fluxo de caixa atende as seguintes funções: 1. Acelerar os recebimentos e concentração de fundos; 2. Planejar e protelar os desembolsos; 3. Provisionar as entradas e saídas de dinheiro; 4. Investir dinheiro ocioso; 5. Reportar os saldos de caixa; e, 6. Monitorar o sistema de fluxo de caixa (PLEWA; FRIEDLOB, 1995).
Os resultados demonstram que para os indicadores de cobertura de caixa, qualidade do resultado e dispêndios de capital não apresentaram variabilidade no período analisado. Já para o indicador de retorno sobre os fluxos de caixa, houve variabilidade apenas para o quociente de retorno sobre passivo e PL. Conclui-se assim que nos dois anos analisados os indicadores se comportaram de forma homogênea, não apresentando variabilidade estatística para a maioria dos indicadores de desempenho.
De modo geral pôde-se constatar que grande parte dos indicadores analisados por meio da DFC não apresentaram variabilidade do ano de 2010 para 2011, sendo que apenas o indicador “retorno sobre passivo e patrimônio liquido” pertencente a categoria retornos do fluxo de caixa demonstrou variabilidade, ou seja, demonstrou alterações significativas de um período para o outro.
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