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O objetivo geral deste trabalho foi identificar a percepção dos funcionários não docentes acerca da QVT, nas Instituições de Ensino Superior localizadas em Fortaleza e sua Região Metropolitana, sobretudo devido a um significativo incremento quantitativo de IES, além da relevância desses profissionais na execução das atividades que exercem no meio acadêmico.
Foi aplicado um questionário em escala likert, a 553 funcionários não docentes, com base no modelo teórico de QVT desenvolvido por Walton (1973). O tratamento dos dados foi realizado por métodos estatísticos descritivos e inferencial. Foram realizados cálculos percentuais, médias, tabelas de frequências e aplicado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis.
Limongi-França (2004) explica que a qualidade de vida no trabalho faz parte das mudanças pelas quais passam as relações de trabalho na sociedade moderna em rápida transformação. Assim, as organizações enfrentam um ambiente dinâmico e precisam acompanhar esse novo cenário de mudanças. Por isso, diversos locais de trabalho sofrem transformações e impactos sobre a organização do trabalho e dos trabalhadores.
Verificou-se que dentre as oito categorias do modelo de Walton, as seis seguintes foram apontadas de modo satisfatório pelos respondentes: Condições de trabalho, Uso e desenvolvimento de capacidade, Constitucionalismo e Trabalho e espaço total de vida, destacaram-se, sobretudo, as categorias Relevância da vida no trabalho e Integração Social na empresa.
A principal contribuição do estudo consistiu em constatar que as IES de pequeno porte demonstraram resultados diferenciados e maiores em termos de média, em comparação as IES de médio e grande porte, sobretudo acerca da categoria Compensação justa e adequada.
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