RESUMO
Código: 1187
Tema: Promoção da Eficiência, Otimização de Processos e de Recursos Públicos

 

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Eficiência do Atendimento do Sus Nas Cidades de Santa Catarina
 

A partir da relevância da otimização dos recursos públicos vinculados à área de saúde o estudo objetiva avaliar a eficiência do atendimento do SUS nos municípios do estado de Santa Catarina por meio da análise envoltória de dados (DEA).

Pesquisa descritiva com abordagem quantitativa por meio de pesquisa documental. A população é formada por 293 municípios catarinenses, 130 municípios foram excluídos da amostra por não apresentarem todos os dados necessários, assim amostra inicial contemplou 163 municípios. Aplicou-se a técnica de clusters para agrupar os municípios semelhantes quanto aos seus inputs sendo a amostra foi dividida em 4 grupos distintos de cidades nos quais utilizou-se a análise envoltória

A questão da gestão e da qualidade dos serviços públicos de saúde é vista como o pano de fundo na discussão da limitação dos recursos públicos e o aspecto social do atendimento médico. Neste aspecto, a eficiência dos serviços públicos é indispensável num cenário de limitação de recursos. Com esta concepção, pesquisas têm sido desenvolvidas em diferentes amostras com objetivo de avaliar a eficiência da aplicação e gestão dos recursos públicos destinados à saúde.

Os resultados da pesquisa indicam que apenas 28% dos municípios catarinenses analisados são eficientes no que tange a utilização dos recursos disponíveis ao SUS e que a eficiência média do estado catarinense é de 86,26%. Os resultados desta pesquisa mostram ainda a melhora na eficiência do atendimento do SUS de Santa Catarina quando comparado aos achados de Cesconetto, Lapa e Calvo (2008) que apontaram 21% dos municípios como eficientes e 2003.

Essa pesquisa permite concluir que a eficiência do atendimento do SUS nas cidades catarinenses é satisfatória, porém, a constatação de cidades com índices inferiores a média, remete a se propor que a melhora pode ser obtida a partir da orientação das cidades não eficientes, pelos seus benchmarks explanados na análise do estudo.

 

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