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Avaliar a viabilidade de associar o uso da tecnologia de radiofrequência (RFID) ao processo de atendimento das demandas da Política Nacional de Resíduos Sólidos em empresas do setor industrial, tendo como apoio as práticas da logística reversa.
Aplicou-se o método da análise de conteúdo sobre as informações obtidas nos questionários contendo 10 questões abertas, enviados por e-mail para três diretores de engenharia de três empresas filiadas da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica. Foram estabelecidas as relações entre o questionamento a ser realizado, a fundamentação teórica que o sustenta, permitindo o alinhamento entre os resultados esperados da coleta de dados com aquele proposto pelo objetivo.
Logística reversa estuda alternativas eficientes de buscar produtos de pós-consumo em um fluxo que possibilite o reaproveitamento ou garanta a destinação segura dos produtos e seus componentes.
Política Nacional de Resíduos Sólidos exige que fabricantes, demais envolvidos, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza são responsáveis pelos produtos e coleta dos resíduos gerados.
Tecnologia de radiofrequência (RFID)de comunicação de dados identificatórios de produtos e componentes.
Os resultados mostraram que os gestores têm consciência do impacto ambiental gerado pelo seu produto e processo produtivo mas, não usam a logística reversa como diferencial estratégico em seus negócios. Quanto ao RFID, entendem que sua viabilidade deve ser contestada por ter custo de implantação e manutenção elevado e exigir mão de obra altamente qualificada.
Os gestores reconhecem a necessidade de técnicas ou procedimentos de identificação, com ou sem o uso de um sistema computacional. Mesmo considerando as facilidades do RFID no reaproveitamento de componentes e na destinação dos resíduos para locais adequados, entende-se que seu uso só se justifica para grandes organizações ou para as ações de setores industriais como um todo, com grandes volumes de produtos ou componentes.
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