Esta pesquisa comparou duas instituições de ensino: uma pública do Norte do Paraná e outra privada de Brasília, cujo objetivo foi averiguar a relação entre Educação Financeira e o comportamento de universitários destas duas instituições, em relação ao consumo, poupança, investimento e endividamento. Compararam-se os conhecimentos dos alunos concluintes com os iniciantes.
Utilizou-se técnica de levantamento documental dos estudos anteriores, coletando os parâmetros internacionais de Educação Financeira, a fim de identificar primeiramente a realidade brasileira. Depois, utilizou-se o questionário com a população universitária particular. A coleta final de dados possibilitou 279 formulários respondidos, amostra probabilística de acordo com Bruni (2010). As amostras foram divididas pela metade, com alunos “calouros” e “veteranos” .
Nos Estados Unidos, 29 dos 50 estados, tornaram a Educação Financeira obrigatória nas escolas secundárias entre 1957 e 1985, com o objetivo de preparar os jovens para a vida adulta (BERNHEIM; GARRET; MAKI, 1997). Na Inglaterra, o seu conteúdo está disseminado em outras disciplinas, como matemática, educação moral e cívica, dentre outras. Com o objetivo de melhorar o grau de Educação Financeira no país foi constituído o ENEF pelo Decreto nº 7.397, de 22 de dezembro de 2010.
Comparando os dados das duas instituições, a universidade pública superou os alunos da universidade particular na maioria das questões de conhecimento, mas os “calouros” da particular demonstraram mais conhecimentos sobre o valor do dinheiro no tempo. Indícios de educação financeira é que em ambas as universidades 2 em cada 10 pesquisados se preocupam com o futuro possuindo planos de previdência privada. Contudo, cerca de 25% não pagam o cartão de crédito no dia do vencimento.
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