RESUMO
Código: 141
Tema: Decisão de Investimento, Valuation, M&A

 

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O Desempenho de Longo Prazo dos Ipos: Evidências de Empresas Investidas Por Fundos de Private Equity e Venture Capital
 

Esta pesquisa buscará, sob a perspectiva da Teoria da Sinalização, responder à seguinte questão: qual o impacto da presença dos fundos de Private Equity e Venture Capital (PE/VC) sobre o desempenho de longo prazo das empresas estreantes na BM&FBovespa (IPOs)?

Aplicou-se um estudo de evento visando constatar a existência de retornos anormais acumulados (proxy para desempenho dos IPOs) em carteiras de investimentos compostas por ações provenientes dos IPOs realizados na BM&FBovespa, de janeiro de 2004 a dezembro de 2007. As carteiras de investimentos foram segmentadas entre empresas que receberam investimentos de fundos de PE/VC (Com PE/VC) em períodos anteriores ao IPO, e empresas que não receberam aportes de fundos de PE/VC (sem_pe/vc).

Estudos apontam evidências de que ao investir em IPOs, aqueles investidores que mantiverem os ativos adquiridos no IPO, podem incorrer em perdas no longo prazo (RITTER; WELCH, 2002). Tal fenômeno, denominado long-run underperfomance, é caracterizado pelo retorno anormal inferior de médio e longo prazo, evidenciando relevante perda de valor das ações de empresas que realizaram IPOs e/ou SEOs (Seasoned Equity Offerings), tanto em termos econômicos quanto em nível de significância estatística.

Em síntese, as evidências encontradas neste trabalho mostram que a presença de fundos de PE/VC nas empresas estreantes na BM&FBovespa pode influenciar o desempenho de longo prazo dos IPOs. Entretanto, para a amostra de empresas analisadas, constatou-se o fenômeno long-run underperformance pelo fato dos IPOs apresentarem retornos anormais negativos.

 

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