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Muitas redes não conseguem consolidar suas estruturas e seus modelos de gestão, pois aspectos e fatores negativos podem surgir nas relações a ponto de não compensar os investimentos efetuados, fazendo com que as empresas saiam das redes. Diante disso, questiona-se: se realmente as redes proporcionam benefícios e competitividade, por que algumas empresas se desvinculam delas? O objetivo deste estudo é identificar os fatores determinantes da saída de empresas de redes interorganizacionais.
Foi realizado um estudo quantitativo (survey) com 140 empresas que pertenciam à redes de cooperação no estado do RS, no Brasil. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário estruturado com 15 dimensões distintas, cada uma composta por 5 questões. A medida utilizada para avaliar as respostas dos empresários foi uma escala Likert de 1 até 6. A análise dos dados obtidos foi feita com a aplicação da técnica de Modelagem de Equações Estruturais.
Para compreender e esquematizar os principais determinantes e possíveis fatores que levam as empresas a saírem de redes interorganizacionais, este trabalho se constituiu com pesquisa prévia englobando teorias e estudos sobre falência e problemas de redes interorganizacionais, integrando os determinantes num framework dividido em três partes: antecedentes, processos e resultados percebidos da colaboração.
Os resultados confirmaram como fatores determinantes para saída de empresas de redes alguns tais como: Laços Sociais Anteriores Fracos, Má Seleção de Parceiros e Gestão Individualizada. Com os resultados, pode-se dizer que existem aspectos fundamentais a serem observados já na formação das redes interorganizacionais (antecedentes) que impactam em outros fatores na dinâmica das redes (processos e resultados) e possibilitam às organizações tomarem medidas proativas para gerir problemas potenciais
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