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Geral:investigar o comprometimento organizacional de indivíduos que trabalham em bancos que passaram por processos de aculturação.Específicos: identificar o comprometimento antes e depois da aculturação; verificar se há diferença de comprometimento entre os indivíduos considerando-se as variáveis: escolaridade, função e tempo de casa;verificar se há correlação entre comprometimento e as variáveis:tempo de casa,escolaridade e função e verificar se correlação entre comprometimento e aculturação.
O presente estudo foi embasado em uma pesquisa quantitativa de caráter exploratório e descritivo desenvolvida em duas instituições financeiras sediadas na cidade de São Paulo que passaram por processos de aculturação. A amostra foi de 111 pessoas (39,6% mulheres e 60,4% homens). A análise dos dados baseou-se na estatística descritiva e na inferencial.
O referencial teórico utilizado baseou-se na abordagem de comprometimento organizacional desenvolvida por Allen e Meyer (1991) que contempla três componentes: o comprometimento afetivo, o calculativo e o normativo, bem como na abordagem sobre aculturação proposta por Barros (2003) que expõe três tipos de aculturação: assimilação, mescla cultural e pluralidade cultural.
Os resultados revelaram ter havido nos bancos pesquisados a predominância de aculturação por assimilação, uma correlação negativa entre o processo de assimilação e o tipo de comprometimento afetivo; uma correlação positiva entre o processo de assimilação e o comprometimento calculativo, e ainda, que as pessoas mais escolarizadas tendem a justificar o comprometimento na empresa mais pelo aspecto instrumental do que pelo aspecto de identificação com os valores das empresas (afetivo).
Os resultados deste trabalho contribuem para o avanço dos estudos voltados para o comprometimento organizacional e para a construção e validação de um instrumento que possa mensurar tipos de aculturação entre empresas.
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