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O presente artigo tem por objetivo colaborar com a revisão teórica dos estudos do comportamento de compra compulsiva e verificar a aplicação da escala de mensuração de comportamento compulsivo de compra desenvolvida por desenvolvido por D'astous, Maltais e Roberge (1990) no Brasil. Para isto foi realizada um survey online, no período de fevereiro a março de 2013, tendo em vista a verificação da existência do comportamento de compra compulsiva entre consumidores brasileiros.
Este estudo caracteriza-se como pesquisa descritiva de natureza quantitativa, com fins de mensuração do nível do comportamento de compra compulsiva, para isto foi utilizado um instrumento baseado na escala desenvolvida por D'astous, Maltais, e Roberge (1990) e utilizada por Benmoyal-Bouzaglo e Moschis (2009) para mensuração de comportamento de compra compulsiva. A caracterização da amostra inclui 317 respondestes,análises de frequência e cruzamentos, análise fatorial, testes de hipóteses.
De acordo com Dittmar, Beattie e Friese (1996) vários estudos empíricos sobre “vício de compras” ou “compra compulsiva” foram realizados a partir deste período nos Estados Unidos (Friese e Koenig, 1993; O'Guinn e Faber, 1989,. Hanley e Wilhelm, 1992), no Canadá (Valencia et al, 1988), Alemanha (Scherhorn et ai., 1990) e no Reino Unido (Elliott, 1994). Os resultados sugeriam que o impulso (compulsivo) de compra tenderia ao crescimento e atingiria no mínimo 10% da população adulta.
A análise fatorial exploratória apresentou dois fatores, no estudo original a escala é apresentada como unifatorial, que por seu agrupamento e derivação das escalas originais foram denominados de Fator 1 - Materialismo, Fator 2 – Prestigio. O coeficiente Alfa de Cronbach apresentado foi de 0,87 para os 9 itens da escala, uma ótima confiabilidade. Para as hipóteses pesquisadas de gênero e idade encontrou-se resultados que contrariam outros estudos e ainda o senso comum.
Com relação a escala utilizada para a mensuração do fenômeno de comportamento de compra compulsiva, a escala mostrou um consistência interna dos fatores boa, com 2 fatores que explicaram uma variância total de 64,11%, sendo necessário a exclusão de somente um item do modelo inicial proposto. Considera-se que este estudo foi muito válido, pois permitiu um maior conhecimento sobre o comportamento compulsivo de compra na realidade brasileira e apresenta evidências novas para estudos( hipóteses)
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