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Resíduos de laboratórios atendem um programa de gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde conforme a RDC nº 306/2004 da ANVISA. Para isso, é obrigatório o uso de sacos especiais para autoclave, onde os resíduos contaminados são acondicionados e esterilizados por calor. Sua falta causa falhas de biossegurança e penalização pela ANVISA, por isso sua aquisição deve ser obrigatória, porém calculada, pois foi detectada falha no descritivo de compra (unidades), causando custos para a empresa.
A observação participativa, análise dos dados do sistema e do pedido de compras permitiu a detecção de falhas no memorando, na descrição em unidades de sacos. A má especificação do material também ocorreu por falta de comunicação do solicitante com o comprador (que desconhece os materiais de laboratório). Trata-se de plano de ações com cálculo do volume de sacos, na rotina e uso de novas planilhas descritivas contendo volume, apresentação e unidades do item pedido.
O cálculo do número de sacos foi baseado no número de placas de Petri contaminadas geradas por aula prática/mês. O número de 60 unidades de sacos de 100 litros foi suficiente para o descarte das placas após esterilização para um mês. O memorando não contemplava a forma de apresentação do produto, causando dúvidas no comprador. Foi sugerida a substituição de memorandos por planilhas descritivas de cada item do estoque (com apresentação, volume e unidades).
Antes da intervenção proposta, o pedido do solicitante seria de 60 sacos de autoclave (R$ 0,62/saco), ou seja, um gasto esperado de R$ 37,20 com o pedido. O memorando não contemplava a forma de apresentação do produto. O departamento de compras pedia ao fornecedor 60 unidades, que para o fornecedor significam 60 pacotes contendo 20 sacos cada (R$ 744,00). Através de planilhas detalhadas, espera-se uma economia de R$ 706,80 apenas neste item (sacos de autoclave).
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