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Só a erva-mate que tem o doce do sabor da tradição que todos gaúchos e consumidores dessa bebida conhecem. Consumida com água quente, ela pode ser apreciada sozinha, mas o que se gosta mesmo é poder partilhá-la entre uma roda de chimarrão. Bebida essa que caracteriza o povo do Sul do Brasil, basta estar portando uma cuia com erva-mate na mão. O objetivo desse estudo foi identificar os hábitos de consumo da erva-mate entre universitários no Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.
Buscou-se uma revisão bibliográfica que contempla o assunto em foco. Para o levantamento de dados utilizou-se uma pesquisa exploratória com base em diversos autores. Na pesquisa descritiva aplicou-se um questionário baseado no método Survey. Que contou com escala de Likert, escalas nominais e ordinais, para definir as respostas. O estudo se caracteriza como transversal único onde a amostra foi não-probabilística por conveniência.
Procurou-se fundamentar aspectos como comportamento do consumidor, cultura e simbolismo no consumo do chimarrão, onde comportamento do consumidor busca entender o motivo que leva os consumidores a comprarem certos produtos e os fatores culturais condicionam á uma ampla influência sobre o comportamento do consumidor.
Aplicou-se o questionário a 190 acadêmicos da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Os acadêmicos revelaram que o consumo da erva-mate no chimarrão iniciou regularmente aos 15 anos de idade. O hábito de consumo foi adquirido em casa, sob influência de fatores culturais. Atribuem ao chimarrão o símbolo de tradicionalismo gaúcho, afirmação da personalidade gaúcha e integração com maior afirmação.
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