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O presente trabalho tem como objetivo geral analisar o padrão da transação entre sojicultores sul matogrossenses e a Monsanto e especificamente: i) identificar as variáveis chaves da transação; ii) caracterizar os arranjos institucionais; iii) compreender a natureza dos conflitos na transação e iv) caracterizar os determinantes de geração de valor na transação.
Foram aplicados questionários semiestruturados em uma amostra de 26 sojicultores sul matogrossenses participantes, em um sua maioria, de uma posição estratégica da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (FAMASUL).
Foi utilizada como base teórica a visão sistêmica de agronegócio, bem como a Nova Economia Institucional (NEI) e a Economia dos Custos de Transação (ECT) a fim de analisar a transação entre os agentes estudados.
Verificou-se que a negociação entre sojicultores sul matogrossenses e a empresa Monsanto possui elementos que permitem uma coordenação extramercado, por meio de contratos com instrumentos de incentivo e controle. Emergiu-se como principal fonte de conflito o pagamento pelo uso dos direitos de propriedade e um divergente esboço legislativo quanto à duração desse monopólio. Percebeu-se também a pouca geração de valor para os produtores quanto à produtividade e redução de custos de produção.
Por meio da presente pesquisa notou-se a necessidade de um aprimoramento no sistema de controle e cobrança da Monsanto diante da utilização da nova geração Soja Intacta RR2 Pro, bem como, uma mudança necessária dentro do esboço legislativo quanto à duração do pagamento de “royalties”.
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