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O estudo objetiva analisar a relevância da adoção de práticas de Governança Corporativa (GC) por empresas que buscam recursos no processo de análise de crédito de Instituições Financeiras e a influência das práticas adotadas para o acesso a faixas de crédito diferenciadas.
A pesquisa caracteriza-se como exploratória, qualitativa, com estudo de caso múltiplo em 3 das cinco maiores Instituições Financeiras do Brasil: Itaú, Banco do Brasil e BNDES; com entrevista em profundidade, por meio de roteiro semi-estruturado, pela qual investiga-se a relevância e a influência da adoção das práticas de GC por empresas tomadoras de recursos para acesso a faixas de crédito diferenciadas, tendo como categorias de análise as práticas de GC da IFC, do IBGC, da CVM e da BM&FBovespa.
No referencial teórico é abordado o relacionamento entre GC e o processo de concessão de crédito na ótica do credor e são apresentadas as práticas de GC que as empresas tomadoras de recursos deveriam adotar segundo as recomendações de instituições como o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a BM&FBovespa (Bolsa de Mercadorias e Futuros Bovespa) e a IFC (International Finance Corporation).
Verificou-se que os bancos estudados não possuem linhas de crédito especiais para empresas que adotam práticas de GC, porém essas práticas são consideradas relevantes na análise de crédito, corroborando para o acesso a faixas diferenciadas de financiamento ou a redução de taxas de financiamento.
Neste trabalho, a GC é abordada na ótica dos financiadores de capital oneroso e seus achados contribuem para a literatura que a associa ao maior acesso às fontes de financiamento e à redução dos custos dos custos de captação, mostrando sua relevância no processo de análise de concessão de crédito.
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