RESUMO
Código: 554
Tema: Contabilidade Financeira e Gerencial

 

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A Comparabilidade das Escolhas Contábeis Na Avaliação de Ativos Intangíveis de Companhias Abertas Brasileiras
 

O objetivo desse estudo é averiguar se as escolhas contábeis contidas no Pronunciamento Técnico CPC 04 têm permitido a comparabilidade das demonstrações financeiras das companhias abertas do Brasil.

O estudo foi realizado por meio da análise das demonstrações financeiras e notas explicativas das companhias abertas atuantes nos setores de petróleo e gás e energia elétrica, nos períodos de 2010 a 2012, observando-se as escolhas contábeis contidas no CPC 04, relativas ao reconhecimento, avaliação e impairment. A comparabilidade foi medida por meio do cálculo do índice Herfindhal (índice H).

Com a convergência internacional vários países a exemplo do Brasil, Canadá e Grécia adotaram as Internacional Financial Reporting Standards (IFRS). Acredita-se que com a uniformização das práticas contábeis, os usuários sejam beneficiados com informações de melhor qualidade, transparência e utilidade para a análise econômico-financeira das entidades, além de um maior grau de comparabilidade dos relatórios financeiros (embora este fato possa ser afetado quando da utilização de escolhas contábeis)

Como resultado constatou-se que apesar da existência de escolhas contábeis, o CPC 04 permite a comparabilidade dos ativos intangíveis das companhias abertas do Brasil. Entretanto, em nenhuma das etapas analisadas o índice H obteve o seu valor máximo, ou valores próximos a um, o que representaria o grau máximo de comparabilidade. Assim, a inexistência ou redução das escolhas contábeis poderia reduzir as divergências nas demonstrações financeiras e, em consequência, aumentaria a comparabilidade.

Espera-se contribuir com a Teoria ao verificar que o CPC 04, mesmo permitindo escolhas contábeis, possibilita a comparabilidade das demonstrações financeiras. Para a prática contábil, almeja-se demonstrar aos usuários das informações que elas são equiparáveis entre períodos e entre entidades, permitindo uma tomada de decisão mais confiável. Para os normatizadores espera-se que subsidie futuras medidas visando tornar as informações mais harmônicas ou entender as normas suficientes e adequadas.

 

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