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Aprofundar num entendimento mais aprimorado das alianças estratégicas, e assim identificar como os mecanismos de sincronização interagem e contribuem para o bom desempenho destas alianças, considerando o comportamento dos seus principais micro-fundamentos que são os indivíduos, os processos e as estruturas.
Trata-se de artigo teórico, limitando-se, portanto, na discussão em torno do referencial que fornece embasamento para a busca do entendimento da importância dos mecanismos de sincronização em alianças estratégicas.
Apresenta os construtos aliança estratégica como estrutura de governança, onde procura contextualizar a importância da análise dos custos de transação, e os impactos da escolha pela aliança. Em seguida, o conceito da interdependência e capacidade relacional para o entendimento da relação entre parceiros envolvidos. Depois os mecanismos de sincronização na capacidade relacional, que garantem a sincronização complementar aos contratos formais, e o detalhamento dos microfundamentos de sincronização
A gestão das alianças estratégicas ainda é um grande desafio, demandando esforços de integração de parceiros autônomos, os quais desenvolvem colaborativamente atividades em comum, a partir de recursos distribuídos, impactando os custos de coordenação. Destaca-se a taxa de 50% de fracasso das alianças. Nesse sentido, o entendimento dos mecanismos de sincronização de atividades entre parceiros em alianças estratégicas contratuais é mandatório.
Espera-se diminuir a lacuna teórica sobre como as empresas parceiras integram suas atividades. O conceito de análise dos microfundamentos contribui na medida em que abre uma janela importante para o entendimento dos impactos destas variáveis para as rotinas e capacidades. Este entendimento enriquece as análises que se deve fazer sobre os mecanismos de sincronização e, portanto, a busca pelo domínio da forma de se gerenciar as atividades subjacentes às alianças estratégicas.
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