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No presente ensaio acadêmico pretende-se refletir sobre o papel forjado pelos rankings globais pioneiros - Academic Ranking of World Universities-ARWU e Times Higher Education Quacquarelli Symonds World University Rankings – The Top 200 World Universities-THE-QS - acerca do que seja uma universidade “classe do mundo ou mundial”, objetivando responder: o que a crescente utilização dos rankings globais revela nessa busca pelo selo “universidade classe mundial”?
Para fundamentar a reflexão de caráter qualitativo. A parte bibliográfica ateve-se a artigos acadêmicos e livros cujos assuntos discorreram sobre a origem e atribuições das universidades, internacionalização de ensino superior, avaliação e rankings internacionais pioneiros. No que diz respeito à pesquisa documental foi realizada consultas tanto de materiais disponíveis em diversos sítios sobre o tema dos rankings globais, bem como de informações contidas nos sítios oficiais dos rankings globais
Para tanto o Institucionalismo foi o arcabouço teórico que norteou a compreensão deste, centrado nos autores DiMaggio e Powell (1983), North (1990), Scott (1999), Kostova e Zaheer (1999) e Machado da Silva e Fonseca (1996 e 2002).
Os resultados obtidos revelam a ausência de uma definição do que de fato venha a ser uma universidade designada classe mundial por parte do meio acadêmico. Ficando as universidades, dessa maneira, a mercê de forças exógenas como a dos rankings globais pioneiros, a fortalecer a hegemonia do hemisfério norte.
Logo, internacionalmente falando, universidades latino-americanas, à exemplo, podem não ser as mais notáveis pelo posicionamento obtido nos rankings acadêmicos globais. Porém os resultados beneficiam a manutenção da competitividade dessas universidades, propiciando a alocação de recursos que necessitam, seja interna ou externamente.
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