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O objetivo desse estudo consiste em verificar a relação entre os indicadores sociais internos e a rentabilidade das companhias que divulgam o Balanço Social.
O estudo descritivo compreende uma amostra de 20 empresas brasileiras de capital aberto que divulgaram as informações relacionadas ao Balanço Social no período de 2006 a 2010. As informações referentes aos indicadores de rentabilidade – Retorno sobre o Ativo e Retorno sobre o Patrimônio Líquido - foram extraídas do software Economática e para a análise foi utilizado modelo de dados em painel.
O capital humano associa-se a um grupo de competências produtivas dos seres humanos constituída pelo conhecimento, habilidades e atitudes que produzem resultado a uma economia (BECKER, 1962, BAPTISTE, 2001). Embora fosse originalmente associado ao estudo do valor econômico da educação (SCHULTZ, 1961), ele compreende a noção que as pessoas apresentam um agregado de capacidades, competências e experiência com valor econômico para as organizações (HUSELID E BECKER 1997).
Os resultados encontrados demonstram que investimentos em capital humano na organização apresentam implicações conflitantes. Visto que, quando os investimentos estão alinhados com programas de saúde, educação e participação nos resultados o desempenho da empresa tende a responder positivamente. Contudo, quando a empresa aplicar parte de seu capital em programas de segurança e previdência privada o desempenho tende a ser minimizado.
A necessidade de gerenciamento do conhecimento humano é essencial para criar e manter o diferencial competitivo na era da informação. Desse modo, estudos sobre avaliação da gestão de capital humano com o uso de indicadores de sociais ajudam a compreender a influência da divulgação de informações sobre pessoas por meio de indicadores sociais no desempenho financeiro das companhias que se comprometem com aspectos sociais.
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