RESUMO
Código: 744
Tema: Estratégia Internacional e Globalização

 

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O Modelo Cage Como Preditor do Modo de Entrada de Empresas Brasileiras no Exterior
 

Este artigo tem por objetivo verificar como a escolha entre aquisição e investimento greenfield (modo de entrada) está associada a diferentes distâncias que compõem o ambiente institucional dos países que receberam investimentos brasileiro. Tal problemática mostra-se relevante, pois o modo de entrada de firmas em mercados estrangeiros é considerado como uma das decisões estratégicas mais importantes para os gestores de empresas multinacionais.

O delineamento metodológico que orientou a realização desta pesquisa está alicerçado na abordagem quantitativa. O processo de coleta de dados contou com múltiplas fontes de evidência. Utilizou-se como fonte de dados para a variável dependente (modo de entrada) a base do Observatório de Multinacionais Brasileiras da ESPM (ver observatório.espm.br). O Observatório consiste em um centro de pesquisa científica que busca integrar os esforços de pesquisadores no âmbito dos estudos sobre o processo de

Na literatura, alguns conceitos chamam a atenção como a distância psíquica (Johanson e Vahlne, 1977), cultural (Hofstede, 2001; House, Hanges, Javidan, Dorfman, e Gupta, 2004; Schwartz, 1992) e institucional (Kostova, 1999; Peng, Sun, Pinkham, e Chen, 2009). O presente artigo apoia-se no modelo CAGE proposto por Ghemawat (2001), sendo composto por quatro dimensões elementares: (i) Distância Cultural, Distância Administrativa ou política, Distância Geográfica e Distância Econômica.

Observa-se que das quatro hipóteses propostas três foram confirmadas, apontando a importância de se compreender o impacto do ambiente institucional no processo de internacionalização de empresas oriundas de países emergentes. Além disso, os resultados apontam conclusões diferentes da literatura de mainstream.

O achado confirma a diferença de estudos realizados a partir da realidade de países desenvolvidos, os quais apresentam tendência oposta aos achados de pesquisas realizadas em países desenvolvidos (Harzing, 2002; Hennart, Larimo e Chen, 1995; Kogut e Singh, 1988). Tal achado pode ser considerado como uma contribuição do estudo para a melhor compreensão do comportamento internacional das empresas brasileiras, que precisa ser mais estudado.

 

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