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Este estudo objetiva analisar os fatores que condicionam a formação das redes de cooperação varejistas de materiais de construção atuantes no Estado do Paraná e os resultados obtidos com esta atuação. O que se apresenta aqui é um cenário qualificado de um estudo mais amplo, ainda em desenvolvimento, que objetiva compreender o processo de formulação e implementação da estratégia de marketing em redes de cooperação no estado do Paraná.
Foi realizado um estudo de multicascos de caráter descritivo e comparativo, com perspectiva transversal de tempo. Foi aplicado um questionário não disfarçado, respondido on-line por 15 lojistas associados e pelo gestor de cada uma das quatro redes formalmente constituídas e atuantes neste segmento no Estado do Paraná, Brasil. Também foram levantadas similaridades e divergências nas opiniões dos gestores das redes e das lojas associadas sobre a formação e ganhos obtidos após o ingresso nas redes.
A fundamentação teórica foi dividida em 3 partes. Na primeira, foi realizada uma contextualização da atividade varejista no Brasil. Na segunda parte foi feita a apresentação do varejo de materiais de construção no Brasil. A terceira parte abordou conceitos e tipologias das redes de cooperação, que são configurações competitivas adotadas por algumas empresas varejistas de materiais de construção para atuar de maneira mais eficaz em relação aos seus ambientes de negócios.
Após análise dos casos verificou-se que o desenvolvimento de ações coletivas, a busca de estabilidade no mercado, a redução de custos e a adaptação ao mercado são os fatores mais importantes para formação das redes observadas. Os principais resultados obtidos são o maior poder de negociação com fornecedores e a troca de experiências importantes sobre a gestão do negócio.
A atuação cooperada tem sido praticada em contextos diversos. O presente estudo levantou a sua ocorrência no Estado do Paraná, especificamente nas redes varejistas de materiais de construção. O artigo destaca diferentes dimensões para a constituição das redes de cooperação e que há percepções distintas em relação aos resultados obtidos com a atuação cooperada. Estudos futuros podem focar ambientes competitivos diversos, como farmácias e supermercados, contemplando também abordagens quantitativas
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