Este estudo teve por objetivo, analisar qual tipo de aprendizagem, se formal ou informal, são mais recorrentes entre as participantes da pesquisa, e quais competências empreendedoras são identificadas em mulheres frente aos seus negócios. Os objetivos específicos visaram conhecer quais são as experiências e as ações pessoais e profissionais que mulheres empreendedoras utilizam para empreenderem, seus desafios e obstáculos enfrentados por elas para empreenderem.
A pesquisa é qualitativa, de natureza exploratória e descritiva, cuja interpretação se dá em relação aos detalhes e, de acordo com Godoy (2005) as características-chave desse estudo contemplam os significados do mundo e experiências dos entrevistados, o processo de condução da pesquisa é indutivo e os relatos são descritivos, detalhados e ricos. Os dados foram analisados por meio de análise de conteúdo, conforme Bardin (1977) organizados em categorias de respostas e na caracterização das entrevi
O arcabouço teórico contemplou estudos sobre aprendizagem formal e infomal (Antonello et al., 2010, Leslie,1998,) Competências e Competências Empreendedoras (Sandberg, 2000, Paloniemi, 2006, Zarifian, 2001, Leme, 2005, Mitchelmore e Rowley, 2010, Feuerschütte e Godoi, 2007, Pardini e Brandão, 2007, O’Connor et al. 2010, Man e Lau, 2000, 2005, Ahmad et al. 2007, Teixeira, 2011) e Empreendedorismo por mulheres (Machado, 2006, 2008, Jonathan, 2005, Gomes et al. 2005, Martins et al., 2010, Lindo et
A ascensão das mulheres no mercado de trabalho é uma realidade, dando dinamismo em diversos setores e tendo uma importante representação na esfera econômica e social. Como competências, sabem identificar oportunidades, são líderes, criativas, entusiasmadas com seus negócios e dedicadas. O processo de aprendizagem mais recorrente é o formal havendo necessidade de melhorar as estratégias de ensino-aprendizagem para atender às necessidades vigentes e assim capacitá-las para gerirem seus negócios.
Esta pesquisa traz reflexões significativas sobre três aspectos. Primeiro, evidencia a necessidade de ampliar as fontes e estratégias de aprendizagem, diferindo dos processos tradicionais institucionalizados e que não atendem suas necessidades; segundo, expandir as fontes de apoio propiciando oportunidade de crescimento dos negócios empreendedores; e, terceiro, criar projetos de incentivos ao empreendedorismo feminino, que ainda vivenciam experiências preconceituosas quando tem mulheres à frente
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