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Pequenas e médias empresas enfrentam desafios específicos quando se trata de gestão orientada à sustentabilidade, devido a sua estrutura e a dificuldade de acesso a certos recursos. Este estudo teve por objetivo compreender as nuances deste cenário e as principais metodologias de capacitação disponíveis para pequenas e médias empresas no Brasil e, em que medida tais programas instrumentalizam estas empresas para ganhos de competitividade por meio da gestão orientada à sustentabilidade.
Num estudo documental, foram analisadas metodologias aplicadas no Brasil visando promover a sustentabilidade em PME’s: GAR-Gestão Ambiental Rentável (GIZ - Premanet); Cinco Menos que São Mais (SEBRAE); Vínculos de Negócios Sustentáveis (Sebrae, Ethos, GIZ, Unctad); Encadeamentos Produtivos (SEBRAE); Programa TEAR (Instituto Ethos). Para cada metodologia são descritos princípios, avaliação e resultados. Bases bibliográficas foram consultadas para localizar artigos com relatos de resultados.
Os seguintes macro-temas são tratados na fundamentação teórica: as pequenas e médias empresas e seu papel na economia brasileira; ferramentas gestão ambiental e a sua relação com vantagens competitivas tendo como base a Visão Baseada em Recursos e o modelo de Porter; e as questões e desafios específicos das pequenas e médias empresas para tratar e enfrentar as questões de sustentabilidade, incluindo dificuldades de acesso a informação, recursos humanos e financeiros.
Estudos futuros poderiam abordar, entre outros temas: a visão dos pequenos e médios empresários a respeito das barreiras para a implantação desses programas em mercados específicos, a fim de encontrar ferramentas para melhorar a adesão das PMEs; os fatores determinantes para a seleção de uma metodologia específica; acesso aos bons exemplos que sirvam de inspiração as PMEs para ampliar a adesão.
São esclarecidas as diferenças entre as metodologias, concluindo que algumas focam mais aspectos ambientais e econômicos da sustentabilidade, e outras adicionam questões de responsabilidade social empresarial, mas focam o sistema gestão e não a capacitação em mecanismos para melhorias nos processos. O estudo traz indicativos para o desenvolvimento de uma nova metodologia que congregue a totalidade dos critérios de sustentabilidade poderiam trazer ganhos ainda maiores ao segmento.
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