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A preocupação com as questões sobre sustentabilidade vem ganhando notoriedade e suscitado diversos debates em nível mundial. Para compreender e explicar Gestão Estratégica de Recursos Humanos e sua relação com a Sustentabilidade, alguns autores recorrem a modelos e abordagens variadas e, os gestores executam diferentes práticas sustentáveis. A sustentabilidade tem entrado na agenda das organizações em função do seu capital social e humano, e gerir esse capital humano é um desafio complexo.
Como as empresas de excelência estão estruturando suas respectivas áreas de gestão de pessoas para atender às estratégias de sustentabilidade? Considerando a relevância da área de Gestão Estratégica de Recursos Humanos, este artigo propõe-se a identificar práticas de RH convergentes com a sustentabilidade nas Melhores Empresas para se Trabalhar (MEPT), na busca de contribuir para o debate acerca da relação entre tais temas.
Para a base teórica buscou-se um resgate evolutivo nos clássicos da sustentabilidade (Brundtland e Elkington) e da GERH (Legge, Delery e Doty, Wright e McMahan, Boxal e Purcell). Nas abordagens contemporâneas estudos de Werlang (2002), Jabbour e Santos (2008), Santos e Wagner (2008), Petrini e Pozzebon (2010), Sousa Filho (2010); Shen e Zhu (2011) evidenciam que gestores de RH devem atentar aos stakeholders no desenvolvimento das estratégias organizacionais para a sustentabilidade.
A pesquisa foi de natureza descritiva. Coletou-se informações secundárias do banco de dados da pesquisa realizada pelo PROGEP-FIA e Editora Abril, que contempla as 150 melhores empresas para se trabalhar (MEPT, 2013), bem como de seus books que evidenciam as práticas de GRH. Buscou-se identificar quais empresas possuem a sustentabilidade em suas diretrizes estratégicas de RH, pela técnica de análise de conteúdo (pré-análise, classificação e categorização das informações e tratamento dos dados).
Identificou-se que 148 das 150 empresas consideram a sustentabilidade como parte de sua estratégia de negócio. Destas, 107 (78%) afirmam haver um suporte da área de RH às lideranças para que os princípios de sustentabilidade sejam disseminados pela empresa. Tal percentual reforça o argumento de Jabbour e Santos (2008) de que a formulação de estratégias sustentáveis requer o envolvimento de diversas funções organizacionais e, portanto, o papel da GRH torna-se crucial
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