RESUMO
Código: 1024
Tema: Técnicas de investimento

 

Abrir
Arquivo

 
Risco Específico e Desempenho de Carteiras Para Séries de Ativos de Alta Liquidez Negociados Na Bovespa
 

O conhecimento do risco dos ativos disponíveis no mercado financeiro, é um dos importantes parâmetros na alocação eficiente de recursos. Agentes econômicos envolvidos nas atividades de investimento devem ter estimativas precisas do risco e do retorno dos ativos. Uma vez que as decisões de investir são realizadas à luz do trade-off risco e retorno. Diante disto, o risco específico deve ser levado em consideração na formação das carteiras devido a sua relevância na constituição do risco total.

O objetivo do trabalho é analisar a relação entre o risco específico de um conjunto selecionado de ações negociadas na BM&FBOVESPA que apresentaram maior índice de liquidez durante o intervalo de observação da pesquisa, e se esse risco não sistemático impacta no desempenho das carteiras formadas. Diante desta observação este artigo busca responder a seguinte questão: o risco específico impacta no desempenho de carteiras formadas por ativos de alta liquidez da Bovespa, entre os anos 2008 e 2012?

Realizou-se uma revisão literária sobre os temas de Hipótese de Eficiência de Mercado (HME), liquidez e volume de negociações de ações, Moderna Teoria de Carteiras, diversificação de portfólios, riscos específico e análise de desempenho de carteiras.

Estudo predominantemente quantitativo que fez uso de análise de séries financeiras, de ações e índices de mercado, por meio de cálculos de retornos médios, variância e mensuração dos riscos diversificável e sistemático através de regressão múltipla. Cálculo das carteiras otimizadas a partir da ferramenta SOLVER, e, posterior estimativa do desempenho das carteiras por meio dos indicadores clássicos de Sharpe, Treynor e Jensen.

O aumento do valor de índice de Sharpe com relação ao índice de Treynor, para as três carteiras formadas, releva que com a diversificação, e a consequente redução do risco diversificável mesmo que de forma incipiente, aumenta o desempenho da carteira. Entre as três carteiras formadas, para os índices de Sharpe e Treynor, a carteira 3 apresentou o melhor desempenho. No entanto, com relação ao índice de Jensen, a carteira 2 foi a mais promissora.