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Apesar do crescimento recente de pesquisas acerca do tema, os trabalhos sobre o papel dos empreendedores sociais em grandes corporações são escassos. Para a consecução dos objetivos propostos, buscou-se estudos que descrevessem um constructo que diferencie o perfil empreendedor tradicional do intraempreendedor social (IS).
Este artigo busca analisar o perfil do intraempreendedor social (IS) nas multinacionais brasileiras que já realizam negócios com impacto social (NCIS) no País. O objetivo secundário é identificar a influência das características do Fundador na cultura empreendedora da empresa, como também no perfil intraempreendedor social (IS) de seus colaboradores.
Primeiro, de Empreendedorismo, (SCHUMPETER, 1950); (KNIGHT, 1972); (DRUCKER, 1981; 2002); (CASSON, 1982; 1988); (CANTILLON Apud Oliveira, 1995). Segundo, de empreendedorismo social (DESS, 1998); (YUNUS, 2001), (HARTIGAN, 2002), (CHU, 2005), (HART, 2006); (AUSTIN, J.; REFICCO, E. ET AL., 2006); (YOUNG, 2009), (PRAHALAD, 2010), (MORT; WEERAWARDENA E CARNEGIE, 2002), PORTER E KRAMER (2011); terceiro de IS em organizações (AUSTIN, J.; REFICCO, E. et al. 2006) (BARKI et al, 2013).
Adotou-se o método de estudo de caso múltiplo (YIN, 2010), com uma pesquisa de campo, empírica, de caráter qualitativo exploratório. A fase de coleta de dados contou com múltiplas fontes de evidência, valendo-se principalmente de entrevistas em profundidade de 6 executivos de duas multinacionais estrangeiras líderes de mercado no seu segmento e que realizam NCIS no País.
A partir das categorias, (1) O perfil “intraempreendedor social”, (2) A Influência empreendedora do fundador, (3) O Perfil social da Multinacional, foi realizado a análise de conteúdo e a sequência de etapas elencadas por Bardin (2007). A partir de uma análise cross-cases, proposta por Eisenhardt (1989) e Van Hoek (1998), foram encontrados resultados predominantemente convergentes entre a literatura pesquisada e os casos analisados.
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