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A sociedade da informação se apoia no uso intensivo das novas tecnologias, particularmente, as tecnologias da informação e da comunicação (TICs), e é uma forma de organização social moderna, na qual as redes de comunicações e os recursos de tecnologia de informação são altamente desenvolvidos. O acesso equitativo e onipresente às informações e o conteúdo apropriado, em formatos acessíveis e comunicação eficiente, devem possibilitar que todas as pessoas alcancem o seu potencial pleno(CHAHIN, 2004
Objetiva-se descrever a propensão de idosos à adoção de tecnologias relacionando-a a sua percepção de inclusão digital. Os objetivos específicos são os seguintes: a) identificar o perfil sociodemográfico de sujeitos idosos participantes do estudo, b) verificar fatores contribuintes da propensão à adoção de TICs, c) verificar fatores inibidores da propensão à adoção de TICs e d) verificar como o idoso avalia sua inclusão digital na atualidade.
Discutiu-se
2.1 Inclusão digital, a partir de PASSERINO; PASQUALOTTI, 2006 e GASPARI; SCHWARTZ, 2005).
2.2 Modelos de aceitação de tecnologia, tais como Modelo TAM - Venkatesh e Davis (2000); modelo UTAUT - Venkatesh et al. (2003) ; Modelo UTAUT 2 - Venkatesh, Thong e Xu (2012) ; Índice TRI - Parasuraman e Colby (2001); e, por fim, o Technology Adoption Propensity Index (TAP-I), proposto por Ratchford e Barnhart (2012), considerado na discussão desta pesquisa.
Pesquisa de campo descritiva, qualitativa. Coleta realizada em 2014, em que foram entrevistados 16 idosos que residem em Brasília. O critério de escolha dos sujeitos baseou-se apenas na idade, ou seja, aqueles que tinham idade igual ou superior a 60 anos. Mediante consentimento livre e esclarecido, os sujeitos autorizaram a entrevista e sua gravação. A análise de conteúdo (com categorização a priori e a posteriori) foi realizada por 05 (cinco) pesquisadores, empregando-se a técnica triangulação
Verificou-se que para os idosos entrevistados, a categoria otimismo teve maior peso na propensão à adoção de TICs do que a categoria proficiência. Quanto aos fatores inibidores à propensão, não se observou a dependência de tecnologias. Já a vulnerabilidade é o inibidor preponderante da propensão à adoção de tecnologias entre os idosos. Das novas categorias encontradas a posteriori, a percepção de inaptidão tem maior peso do que a percepção de necessidade.
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