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O capital intelectual tem sido cada vez mais discutido dentro do âmbito empresarial, pois está sendo visualizado como fonte de vantagem competitiva, ao ponto que se torna um recurso único e inimitável. Neste artigo buscamos compreender a relação entre a administração estratégica do capital intelectual e a inovação, pois, segundo a literatura, a inovação advém de uma gestão adequada do capital intelectual, para isso propomos um Modelo de Administração Estratégica do Capital Intelectual (MAECI).
A questão que norteia a presente pesquisa é baseada em lacunas apresentadas pela literatura nos últimos anos e busca investigar: “Como a administração estratégica do capital intelectual e da capacidade absortiva podem potencializar a inovação?”.
O objetivo desta pesquisa foi propor e analisar um Modelo de Administração Estratégica do Capital Intelectual a partir de práticas da capacidade absortiva como potencializadora de inovação.
O referencial teórico apresenta os temas que se relacionam à problemática do estudo: capital intelectual, capacidade absortiva e inovação. O capital intelectual (capital humano, estrutural e relacional) suportado por Edvinsson e Malone (1998) e Ienciu e Matis (2011). A capacidade absortiva e suas dimensões propostas por Zahra e George (2002): capacidade absortiva potencial (aquisição/assimilação) e realizada (transformação/aplicação). E a inovação baseada em Tidd, Besant e Pavitt (2005).
A presente pesquisa configura-se como exploratória, de cunho quantitativo e corte transversal. A amostra é composta por 104 gestores de uma indústria do setor de celulose e papel caracterizada como inovadora segundo a proposta de Tidd, Bessant e Pavitt (1997). Na análise dos dados utilizou-se a técnica de modelagem de equações estruturais por meio do PLS, com a análise dos coeficientes de caminho observamos uma forte relação entre os constructos o que confirmou as hipóteses propostas na pesquisa
A partir dos dados coletados verificou-se que segundo as percepções dos gestores o capital intelectual torna-se um propulsor da inovação, e que as práticas da capacidade absortiva possuem influencia nesta relação, o que confirma a proposição do Modelo e as hipóteses testadas. A pesquisa também demonstrou que a mobilização dos ativos de conhecimento e sua transformação em inovação devem-se, em parte, à capacidade absortiva da empresa, apontando práticas de gestão do capital intelectual e inovação
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